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PC Gamer

O PC gamer virou objeto de desejo para muitos entusiastas da tecnologia — e não apenas para jogadores. Em geral, dispositivos do tipo são mais potentes do que os demais computadores, com motivos de sobra para serem desejados por editores de vídeo, de foto e até mesmo por programadores. No entanto, muitos usuários ficam em dúvida sobre quais peças e mecanismos fazem uma máquina ser considerada propícia para jogos ou outras atividades mais pesadas. Para te ajudar a entender o que de fato pode definir um PC como gamer.  A TI Solução apresenta abaixo mais informações sobre esse tipo de computador.

Qual é a Diferença entre um PC Gamer e um PC Comum?

1. PC gamer possui mais performance gráfica

Um PC gamer necessariamente precisa oferecer mais performance gráfica, o que faz com que, normalmente, seja necessária a adoção de uma placa de vídeo dedicada. Diferentemente de placas de vídeo integradas ao processador, elas contam com processador, memória e conexões próprias, com promessa de mais desempenho.

As placas de vídeo são componentes que, em desktops, são instaladas em portas PCIe diretamente na placa-mãe, tendo ainda alguns modelos que requerem um cabo de alimentação de energia diretamente da fonte. As principais fabricantes de placas de vídeo são AMD e Nvidia, mas em breve, devemos ter uma terceira concorrente no segmento: a Intel.

As placas de vídeo dedicadas contam com um processador — como o nome sugere — dedicado, capaz de fazer com que o sistema tenha mais desempenho em softwares gráficos e em jogos. Além disso, esse tipo de GPU conta com memória VRAM, que contribui com mais performance na geração dos gráficos. Ter uma placa de vídeo com mais memória, vai fazer com que o chip gráfico possa processar mais texturas por ciclo, o que tende a fazer com que em jogos se tenha uma qualidade visual mais avançada.

2. Possuem mais capacidade de processamento de dados

Em um PC gamer, o processador também compartilha de um certo protagonismo — afinal, além da parte gráfica, existem diversos outros cálculos e processos que precisam ser realizados durante a reprodução dos jogos. Além disso, gerar mais quadros por segundo (FPS) na tela é uma tarefa que também utiliza muito do poder do processador além da GPU, de modo que, é sempre interessante equilibrar o desempenho da CPU e GPU no sistema.

Em outras palavras, ter um processador limitado e uma placa de vídeo avançada pode fazer com que o sistema não explore toda a capacidade da GPU, o que vai resultar em uma taxa de quadros menor e em uma performance limitada. AMD e Intel possuem diversas opções de processadores para jogos, sendo interessante considerar modelos a partir dos Ryzen 5 da AMD e Intel Core i5 da Intel.

Processadores com mais núcleos e threads tendem a oferecer mais desempenho em jogos. Da mesma forma, modelos que oferecem clocks mais altos podem favorecer o desempenho em tarefas que exigem mais poder do sistema. Além disso, existem ainda CPUs que permitem o overclock, que é o aumento das frequências de operação para garantir mais desempenho.

3. Mais memória RAM

Enquanto em um PC para uso comum, 8 GB de RAM DDR4 tendem a ser mais que o suficiente para a maioria das tarefas, muitos jogos modernos recomendam que os sistemas possuam ao menos 16 GB. Muitos títulos atuais ainda vão se beneficiar de volumes maiores de memória.

Mesmo a placa de vídeo tendo sua memória dedicada para o vídeo, existem diversos processos que são executados durante uma jogatina que vão fazer com que as memórias do sistema também sejam exigidas. Por isso, ter mais memória RAM — e de preferência em mais de um módulo — é mais uma característica comum em computadores gamer.

4. Eles possuem telas com altas taxas de atualização

A taxa de atualização se refere à rapidez com a qual o monitor do PC vai reagir aos dados processados. Assim, quanto maior ela for, mais fluida será a experiência ao jogar ou assistir a filmes e séries. Em jogos competitivos, é interessante considerar monitores com cerca 144 Hz, que podem ser mais caros.

Os monitores mais comuns operam entre 60 e 75 Hz, enquanto soluções dedicadas a jogos tendem a ter muito mais desempenho, com opções de 120, 144, 165 e até mesmo 240 Hz. Para alcançar taxas de atualizações tão altas, todo o sistema precisa ser sofisticado, o que faz com que seja necessário um bom processador, boa placa de vídeo, quantidade razoável de RAM e de uma boa tela para apresentar o resultado.

Conclusão

Um PC para jogos tende a ter especificações mais robustas, uma vez que os games demandam mais desempenho do que atividades cotidianas, como mexer em planilhas ou acessar as redes sociais. Isso acaba fazendo com que os equipamentos gamer possam realizar com mais eficiência praticamente qualquer outra tarefa que um PC comum também faria.

Paralelamente, mesmo que um PC de entrada possa executar alguns jogos mais leves, quando o assunto são jogos modernos ou mesmo em resoluções mais altas, a história não se repete. Por ineficiência dos componentes, um PC convencional normalmente não é capaz de executar a maior parte dos títulos mais atuais de maneira satisfatória.

Em suma, um PC gamer pode ser uma solução não só para quem vai jogar, mas também para quem vai realizar trabalhos que exijam mais da máquina. Por outro lado, um PC convencional pode até rodar alguns jogos, mas não vai oferecer a mesma experiência que um computador pensado para games.